O dia se veste bonito,
um amarelecer de outono
e traz nas mãos
um vento que é poesia nos cabelos revoltos da menina,
saia a voar, braços a ganhar o espaço.
Ela está solta e confia no vento,
nas grandes nuvens brancas e nos pássaros
que fazem companhia alada aos seus sonhos,
aos seus pensamentos esvoaçantes,
a suas idéias em redemoinho.
A menina tem corpo de papel,
uma trança comprida cheia de laços coloridos
e vontade de alcançar o céu.
A menina desprendeu-se do chão
e navega nas transparências leves,
na claridade da tarde,
junto com as flores arrancadas das árvores.
A menina sem peso flutua rumo ao amplo,
porque ela mesma é infinita, é menina,
é seda e é pipa que escapou das mãos.
Escrito por Ticcia às 03:46 de 21.12.2004
um amarelecer de outono
e traz nas mãos
um vento que é poesia nos cabelos revoltos da menina,
saia a voar, braços a ganhar o espaço.
Ela está solta e confia no vento,
nas grandes nuvens brancas e nos pássaros
que fazem companhia alada aos seus sonhos,
aos seus pensamentos esvoaçantes,
a suas idéias em redemoinho.
A menina tem corpo de papel,
uma trança comprida cheia de laços coloridos
e vontade de alcançar o céu.
A menina desprendeu-se do chão
e navega nas transparências leves,
na claridade da tarde,
junto com as flores arrancadas das árvores.
A menina sem peso flutua rumo ao amplo,
porque ela mesma é infinita, é menina,
é seda e é pipa que escapou das mãos.
Escrito por Ticcia às 03:46 de 21.12.2004
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