domingo, 16 de agosto de 2009

Adrilim




O tempo, esse animal antigo e arredio,
de garras e asas,
que ora nos imobiliza,
ora nos escapa.
O tempo das certezas que atrasa,
das alegrias que se esvai,
das tristezas que enguiça,
das saudades que derrapa.
O tempo,
esse velho decrépito que nos põe reféns dos dias,
que nos tatua os anos no rosto,
cada vez que sorri,
nasce de novo.

Escrito por Ticcia às 07:03 de 11.04.2006

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