A fome das coisas incertas a que me remete tua voz,
fome imprecisa e ambulante que ora tenho nas mãos,
ora tenho nos olhos, ora pede-me asas,
ora crava raízes no chão.
A fome vaga do cheiro dos teus cabelos,
a fome oca do teu abraço longínquo,
essa fome voraz que devoraria o ar que respiras,
a fome triste dos lugares vazios que ocupaste.
Fome de dias invividos, fome de antes,
fome de quando,
fome dos ses guardados embaixo da cama.
Escrito por Ticcia às 07:48 de 25.07.2006
fome imprecisa e ambulante que ora tenho nas mãos,
ora tenho nos olhos, ora pede-me asas,
ora crava raízes no chão.
A fome vaga do cheiro dos teus cabelos,
a fome oca do teu abraço longínquo,
essa fome voraz que devoraria o ar que respiras,
a fome triste dos lugares vazios que ocupaste.
Fome de dias invividos, fome de antes,
fome de quando,
fome dos ses guardados embaixo da cama.
Escrito por Ticcia às 07:48 de 25.07.2006
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