Uma noite em que minha vida é feita de vento,
constante e frio como os que habitam despenhadeiros.
Uma noite de breus e sombras
e de velas que queimam em bicos góticos,
uma noite em que o medo entra manso
e se posta aos meus pés como um tapete macio
e a solidão desce cortante como um gole de água ardente.
Em algum lugar há mães embalando seus filhos.
Acaricio a gata que ronrona deitada em meu peito
e duas lágrimas grossas deslizam resignadas.
A cama me espera com seus grandes braços brancos vazios.
Tomo mais um gole de vinho que me beija e me deseja bons sonhos.
Escrito por Ticcia às 01:43 de 26.10.2003
constante e frio como os que habitam despenhadeiros.
Uma noite de breus e sombras
e de velas que queimam em bicos góticos,
uma noite em que o medo entra manso
e se posta aos meus pés como um tapete macio
e a solidão desce cortante como um gole de água ardente.
Em algum lugar há mães embalando seus filhos.
Acaricio a gata que ronrona deitada em meu peito
e duas lágrimas grossas deslizam resignadas.
A cama me espera com seus grandes braços brancos vazios.
Tomo mais um gole de vinho que me beija e me deseja bons sonhos.
Escrito por Ticcia às 01:43 de 26.10.2003
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